Na AFA, os jogadores foram recebidos com aplauso pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Ela abraçou cada um, agradecendo a atuação deles. "Vocês são um exemplo, geraram valores e sentimentos que muitos de nós esquecemos", diz ela, ao ressaltar que o importante não é chegar em primeiro, mas dar o melhor de si. A presidente não assistiu à final do mundial da Fifa no Rio de Janeiro, que culminou com a derrota para a Alemanha, e a perda do título – repetindo a mesma decisão da Copa de 1990, na Itália.
Um palco foi montado ao lado do telão, que exibe as imagens transmitidas ao vivo, da chegada da seleção. Os torcedores esperam cumprimentar os jogadores que, apesar de terem perdido a taça, tiveram um ótimo desempenho e chegaram mais longe que qualquer outra seleção argentina dos últimos 24 anos.
No Obelisco, no centro da cidade, não sobraram resquícios dos conflitos da noite após o jogo da final da Copa, na derrota contra a Alemanha, quando algumas pessoas começaram a atirar pedras, o que obrigou a polícia a usar jatos d'água e bombas de gás lacrimogeneo para dispersar a multidão.
Os títulos dos jornais locais elogiaram a atuação do time com as manchetes Lutou até o Final: Tristeza e Orgulho, Orgulho Nacional, Obrigada Mundialistas e O Amor É Mais Forte.
(com Agência Brasil).