Muitos brasileiros vestiam camisas alaranjadas, e não só torciam para a seleção holandesa, como provocavam os argentinos. Os torcedores portenhos pouco respondiam às provocações, eles tentavam ver o jogo à distância ou eram informados por amigos, pelo celular. “Fiquei olhando na tela, lá longe. Mas não aconteceu nada nesse tempo”, conta eufórico o arquiteto Pablo Quintana. “Jogaram bem. Tivemos a posse de bola, controlamos a bola.
O estudante Gustavo Maxta mal conseguia conversar de tão alegre com a presença da Argentina na final da Copa do Mundo. “Estarei lá no Maracanã. Vou sexta, curtir muito lá. Ainda não tenho ingresso. Vou com a cara e a coragem”, diz, em português, o jovem que mora no Brasil. Ele revelou que desde o início estava certo da vitória. “Eu já sabia, nós somos os melhores”, comemora.
Já o jornalista Pedro Noly acha que a Alemanha não assusta, apesar da vitória arrasadora sobre o Brasil. “A partida contra a seleção brasileira foi muito estranha. Totalmente fora de contexto. Alemanha teve problemas com a Argélia, com Gana, e de repente, ao enfrentar um campeão mundial como o Brasil, sete gols é uma coisa fora de contexto”, pondera. Ele não está certo sobre a vitória, mas acha que os argentinos têm boas chances: “Eu não consigo dizer: 'sim, seremos campeões'. Eu acredito que temos que saber jogar e saber ganhar. Eu confio muito no técnico e na seleção da Argentina”.
Quem gostou do apoio dos brasileiros no jogo contra a Holanda foi o programador Nick Schouws.
(com Agência Brasil).