Na opinião de Edson Borges Junior, especialista em medicina reprodutiva do Grupo Fertility, uma série de mudanças de estilo de vida, hábitos alimentares e fatores ambientais têm levado muitos casais a contar com ajuda especializada para concretizar seus planos de formar uma família. "Por se tratar de um problema intrínseco às questões do século XXI, a ciência está bastante empenhada em desenvolver tecnologias avançadas e profissionais bem preparados para atender esse tipo de demanda. Há que se dizer que, hoje em dia, as taxas de sucesso estão muito mais elevadas do que há dez anos, por exemplo".
O especialista pondera que, mesmo que as chances de gestação natural sejam baixas a partir dos 40 anos, os tratamentos de fertilização assistida são uma opção interessante.
Um exemplo é a criopreservação (congelamento) de espermatozoides, que já é um método bastante difundido entre os homens, principalmente daqueles que vão se submeter a tratamentos contra o câncer. Já com relação à preservação da fertilidade feminina, o médico afirma que algumas possibilidades devem ser bem avaliadas, como o congelamento de óvulos e embriões. "Seja qual for a razão por que se está considerando métodos de preservação da fertilidade, é importante que a paciente tenha até 37 anos. O nascimento de bebês saudáveis depois desse tipo de técnica abre novas possibilidades para casais que precisam ou desejam adiar a chegada de um filho"..