Em Lourdes, bairro que conta com um número expressivo de estabelecimentos destinados ao setor de alimentação fora do lar, a efetivação da Rede de Comerciantes Protegidos conta com a parceria da Polícia Militar de Minas Gerais, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG) e com o apoio da Associação da Praça Marília de Dirceu e Adjacências.
O Programa da Rede de Comerciantes Protegidos possui um sistema prático e simples. Inicialmente, é realizado um credenciamento, em que são catalogados todos os comerciantes de cada rua. Após, é enviado para os lojistas um formulário de compromisso, constando o nome, estabelecimento e número de celular. Assim os participantes da rede trocam informações sobre segurança e se comunicam por meio do aplicativo WhatsApp. Segundo o Major Marcellus de Castro, comandante da 4ª. Companhia da PM, são proibidas piadinhas ou brincadeiras no aplicativo, pois o intuito é fornecer informações relevantes, como a presença de suspeitos ou ocorrência.
O presidente da Abrasel-MG, Fernando Júnior, destaca a importância da tecnologia como mecanismo de segurança. "Hoje, com a modernidade e com a criação de aplicativos de comunicação, é possível agrupar indivíduos que compartilham de interesses semelhantes e se ajudam mutuamente em prol de um objetivo maior, que é a manutenção da segurança", diz.
Ainda por meio do WhatsApp, os policiais encaminham mensagens de autoproteção para os lojistas, orientando-os como aumentar o nível de segurança do estabelecimento, além de monitorar os comunicados, agindo conforme a demanda.
(com Assessoria da CMBH).