O texto também prevê que a comercialização de smartphone sem tecnologia antifurto só poderá ser feita por empresa que fornecer, pelo prazo de um ano e sem ônus para o usuário, seguro contra roubo e furto.
Em sua justificativa para o projeto, o senador Ciro Nogueira ressalta que o telefone celular está definitivamente presente na vida das pessoas. Dados da União Internacional de Telecomunicações indicam que no final do ano passado o total de celulares ativos no mundo chegou a 7 bilhões, aproximando-se do número de habitantes do planeta. "Os celulares, porém, cada vez mais caros e tecnológicos, tornaram-se um dos principais alvos dos criminosos, em diversas regiões do mundo", destaca o parlamentar.
Nos Estados Unidos, a revista Time informa que em cidades norte-americanas como São Francisco, mais de 65% de todos os roubos envolvem telefones móveis. Em Oakland, essa porcentagem sobe para 75%. No Brasil, segundo dados da polícia, somente na cidade de São Paulo são registrados cerca de 460 furtos e roubos de celulares por dia.
O senador lamenta o desinteresse dos fabricantes e das companhias telefônicas em adotar a tecnologia antifurto, o que diminuiria sua atratividade para os criminosos.
A proposta está sendo analisada na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado. Se aprovada, a lei entrará em vigor um ano depois da sua publicação.
(com Agência Senado).