Revista Encontro

Economia

Governo pode aumentar valor da "bandeirada" da conta de luz

Quando a bandeira vermelha estiver em vigor - aliás, já está -, o valor para 100 kWh pode passar de R$ 3 para R$ 5,50

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou proposta que aumenta em até 83% os valores da recém-criada bandeira tarifária que, desde 1º de janeiro vem sendo cobrada nas contas de luz para repassar ao consumidor o aumento de custos de geração para o setor de energia elétrica.

Com isso, os preços para a bandeira amarela passarão dos atuais R$ 1,50 por 100 quilowatts-hora (kWh) para R$ 2,50 – aumento de 67%.
No caso da bandeira vermelha, a tarifa passará de R$ 3 para R$ 5,50: aumento de 87%. Não há cobrança no caso da bandeira verde. Consumidores do Amazonas, do Amapá e de Roraima também não pagam a taxa.

Por meio da bandeira tarifária, que adota as cores verde, amarelo e vermelho, o consumidor pode saber, a cada mês, se está pagando mais caro pela energia que gasta.

Os novos valores da bandeira tarifária poderão representar aumento de quase R$ 6,5 bilhões na arrecadação prevista pela Aneel. De acordo com Tiago de Barros Correia, diretor da agência, a previsão era, no pior cenário, obter montane máximo de R$ 10,6 bilhões. Com o acréscimo, este valor pode atingir R$ 17 bilhões.

Tiago lembra que a bandeira tarifária também é um instrumento de comunicação das distribuidoras e da Aneel com o consumidor. "Se o consumidor aproveitar o sinal de preço para consumo mais consciente, ajudará a reduzir o preço da conta de luz. Estudos da Aneel mostram que 66% do consumo se concentram basicamente em ar condicionado, chuveiro e geladeira", diz.

(com Agência Brasil).