É comum ver os "campuseiros", como são chamados os participantes, vibrarem ao verificar a rapidez do acesso. "Isso a gente não vê em lugar nenhum", comemorou o estudante de sistemas de informação Aloísio de Souza, 30 anos, que veio com a Caravana Uai Fi, de Bocaiúva (MG). Ele conta que a oportunidade de encontrar pessoas interessadas no mesmo tema é o que o faz vir pela terceira vez ao evento. "Você conhece muita gente, faz amigos e amplia os conhecimentos", declarou o estudante, que se interessa pela área de desenvolvimento de softwares.
Antes mesmo de os portões abrirem, às 12h do dia 3 de fevereiro, um grande número de pessoas já se aglomerava na entrada.
As atividades do evento ocorrem diariamente das 10h30 às 23h e estão divididas em dez palcos, com palestras sobre desenvolvimento de softwares, criatividade, jogos e simulação, segurança e redes, software livre, ciência, redes sociais, além de empreendedorismo. O público também vai ter a opção de participar de workshops para montar seu próprio robô, impressoras 3D ou drones. A Campus Party deste ano homenageia o 150° aniversário da publicação da obra Da Terra à Lua, de Júlio Verne. Nesse sentido, a estrutura do evento, assim como os nomes dos palcos, fazem referência a planetas, estrelas e cosmos, formando uma galáxia.
A estudante de Engenharia de Produção Laura Okishima, 19 anos, vem pela segunda vez ao encontro. "Conhecer novas pessoas, que gostam do mesmo que eu, foi o que me trouxe aqui", explicou. Ela gosta de games, mas diz que ainda precisa treinar mais. "No ano passado, participei de um campeonato", lembrou. Laura acredita que a participação das mulheres em eventos de tecnologia ainda é pequena, mas observa que o número vem crescendo. "Em relação a 2014, já achei que tem mais meninas", comparou. A estudante também veio em caravana com amigos de Campo Grande (MS).
Para incentivar a participação feminina, especialmente na área de programação, um dos destaques é o projeto Programaê.
(com Portal EBC).