O Machine Gun America oferece aos visitantes experiências com diversas opções de armas, automáticas e semi-automáticas, além de níveis variados de dificuldade. Entre as atrações, existem simuladores de treinamento militar e pistas de tiro com temas variados, do espião 007 ao típico faroeste, passando por abate de zumbis e a caçada ao Osama Bin Laden.
De acordo com Wes Doss, diretor de segurança e treinamento do parque, em todas as fases da prática de tiro, existem medidas de segurança. "Um oficial treinado e certificado acompanha cada turista, supervisionando-o e decidindo qual tipo de armamento ele vai utilizar", explica. Além disso, o parque, que pode ser frequentado por quem nunca disparou na vida, é vetado para menores de 13 anos e não permite o consumo de bebidas alcóolicas em seu interior. Também não é permitido levar a própria arma de fogo.
O presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições, Salesio Nuhs, acha que esse empreendimento inovador reacende o debate sobre a cultura da sociedade americana. "É a prova de que os americanos agem de maneira natural quando o tema é o direito do cidadão de manusear uma arma. Este tipo de iniciativa atua para derrubar dogmas com relação ao acesso controlado e seguro às armas de fogo", afirma.
Exemplo brasileiro
Em Belo Horizonte, os aficcionados por armas também podem praticar tiro esportivo nas escolas especializada que existem na cidade.
"O problema é que o aprendicado do tiro esbarra na burocracia do governo para aquisição de arma de fogo. Infelizmente as pessoas acabam desistindo de continuar com o treino do armamento", explica Êmerson Nicolau, do Grupo Protect, de BH. Segundo ele, a empresa possui um curso básico para iniciantes, na modalidade esportiva, que acontece aos sábados, e está sempre lotado. São 40 pessoas, a maioria entre 20 e 30 anos, que procuram esse tipo de "diversão" toda semana.
Com relação ao parque Machine Gun America, Êmerson acredita que ele vai ajudar ainda mais na educação sobre armamento e na imagem dese tipo de curso no mundo. "Eu acho que vai melhorar bem o comércio de arma e a visibilidade para a prática do tiro. Afinal, quanto mais se restringe o acesso à arma, mais as pessoas buscam outra alternativa, o que, muita vezes, acaba no comércio ilegal", completa..