De acordo com o instituto, o feito deve impulsionar de forma significativa o desenvolvimento de kits de diagnóstico para a doença e permitir que a detecção do vírus seja realizada sem a necessidade de se utilizar animais.
Dados recentes do Ministério da Saúde mostram que existem 771 casos suspeitos no país, sendo 82 confirmados, 687 em investigação e dois descartados no período de 4 de janeiro a 7 de fevereiro de 2015. Os estados do Amapá, Mato Grosso do Sul, de Goiás, da Bahia, e Distrito Federal são os afetados. "O diagnóstico e a notificação de casos de chikungunya é fundamental para que possamos ter uma vigilância epidemiológica eficaz", ressalta a virologista Claudia Nunes Duarte dos Santos, chefe do laboratório de virologia molecular do Instituto Carlos Chagas.
Após a chegada das amostras de sangue de pacientes, o isolamento foi confirmado em um curto espaço de tempo. "Este tipo de trabalho é uma rotina para nós do laboratório de virologia molecular. Recebemos as amostras de pacientes em fase aguda da doença e, em apenas 10 dias, já tínhamos o vírus isolado, utilizando anticorpos monoclonais produzidos por nossa equipe", explica Claudia.
(com Agência Fiocruz).