O médico veterinário João Carlos Toledo, professor da PUC Minas, não recomenda o excesso de intimidade com o animal de estimação. "Qualquer saliva é perigosa, até mesmo a do ser humano. Porque é um lugar onde se concentram muitas bactérias. Considerando que o cão costuma lamber as partes íntimas, o chão, e alguns até comem fezes (cropofagia), o risco de contaminação é grande", alerta.
O especialista desconhece que a lambida do cão possa ter um efeito probiótico para os seres humanos. "A saliva do cachorro possui enzimas que ajudam na digestão, mas, sinceramente, eu não acredito que seja capaz de provocar um efeito positivo para o intestino das pessoas. A flora bacteriana do animal é diferente da flora do ser humano.
João Carlos Toledo não aconselha a intimidade exagerada com os cães, mas apoia a interação com os animais. "É importante ressaltar que o cachorro possui uma função muito importante na convivência com os humanos, podendo ajudar crianças e idosos. Essa boa relação é comprovada por estudos", enfatiza..