De acordo com o pesquisador, em levantamento feito recentemente na unidade de conservação, foram identificadas 13 espécies de mamíferos de médio e grande porte, sendo que a paca não estava entre eles. "Esse registro é muito importante, pois amplia a lista de mamíferos encontrados na área de abrangência do Parque", diz André Portugal, gerente do parque.
Ainda segundo o gerente, a ocorrência da paca no parque reforça a importância da unidade de conservação como fragmento de área verde importante para a fauna existente ali, além de representar uma ferramenta a mais para trabalhar a educação ambiental, atrair pesquisadores e reforçar a relevância do Parque.
Moisés Lima afirma que até o momento já foram identificadas 13 espécies de mamíferos terrestres, dentre eles: mão-pelada (Procyon cancrivorus), tatu-galinha (Dasypus novemcinctus), tapeti (Sylvilagus brasiliensis) e cachorro-do-mato (Cerdocyon thous). "Estes animais desempenham um papel importante na já fragilizada ecologia do local, que ao longo dos anos vem sofrendo com a ação do homem", conta o biólogo.
Ecossistema na capital
Criado em 2007 e ampliado em 2009, o parque estadual Serra Verde está localizado em Belo Horizonte, nas proximidades da Cidade Administrativa de Minas Gerais, e possui área de 142,02 hectares, sendo o segundo maior parque da capital, menor apenas que o parque municipal das Mangabeiras.
Sua criação objetivou conservar um remanescente de área verde da região norte de Belo Horizonte, contribuindo para a recuperação do ecossistema, o lazer, a cultura, o turismo, a educação ambiental e a melhoria de qualidade de vida.
O parque tem grande importância na conservação dos recursos naturais da região. As diversas nascentes existentes em sua área são fundamentais para a manutenção do sistema de lagoas que a região possui, além de fazer parte da cabeceira do córrego Isidoro. A unidade de conservação é um importante fragmento de área verde na malha urbana da cidade proporcionando melhor.
(com Agência Minas).