Algumas pessoas acreditam que os gatos podem interagir com os donos por meio do odor corporal. O equilíbrio químico do suor humano mudaria conforme o estado mental, portanto, a transpiração assumiria cheiros diferentes dependendo do humor. Com narinas altamente sensíveis, os felinos poderiam detectar as alterações no odores e reagir de forma condizente com o humor do seu dono.
Outra hipótese de interação proposta por amantes do animal está no olhar. Analistas afirmam que os gatos não gostam de ser encarados por ninguém, pois poderiam entender como uma ameaça. O correto seria a pessoa piscar com mais frequência do que o habitual para o felino. Sendo assim, os bichanos não ficariam amedrontados.
O médico veterinário Vitor Ribeiro, professor da PUC Minas, desconhece as interações por meio do olhar e suor, mas ressalta que os gatos também são capazes de identificar as emoções dos humanos.
A mística de que os felinos são menos afetuosos do que os cães é prontamente desmentida pelo veterinário. "Os gatos sabem ser tão carinhosos quanto os cães. São espécies diferentes, então, eles têm um jeito peculiar de se relacionar. Os gatos são mais independentes do que os cães, e sobrevivem mais em meios urbanos sem donos do que os cachorros. Estes, aliás, precisam do ser humano. Os gatos não precisam de nós no ambiente livre. No entanto, dentro de casa, os gatos são tão afetuosos quanto os cães", aponta o professor..