A ação foi movida pelo Procon e encaminhada ao Tribunal de Justiça de São Paulo, e, segundo o órgão, ela foi motivada pela "modificação unilateral que as operadoras fizeram em seus contratos de telefonia com internet ilimitada".
A liminar concedida na terça-feira pelo juiz Fausto José Martins Seabra, determina que as operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo, não podem mais bloquear o acesso à internet de clientes que tenham contratado serviços ilimitados de acesso à rede por telefonia e prevê multa diária de R$ 25 mil pelo descumprimento da decisão.
A Associação Brasileira de Procons se declarou contrária à medida adotada pelas operadoras e iniciou campanha em todo o país. A secretaria nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado ao Ministério da Justiça, já solicitou informações às operadoras de telefonia em relação às divergências entre a oferta de serviço ilimitado e as limitações contratuais. Segundo o Senacon, o objetivo é verificar se existe "propaganda enganosa e falta de informação".
(com assessoria de comunicação da Fundação Procon).