Segundo Marisa Lobo, os programas de televisão ridicularizam os ex-homossexuais porque não sabem como eles são por dentro. "Essas pessoas são seres humanos e devem ser respeitadas. Vamos começar agora um movimento de respeito, você pode ser o que quiser ser, na sua orientação e opção", diz a pscióloga.
Histórias
Quatro pessoas que sofreram abusos na infância e adolescência contaram suas histórias de como tiveram relacionamentos homossexuais e depois se casaram com pessoas do sexo oposto. Ao longo dos depoimentos, todos afirmaram que não eram realmente homossexuais, mas heterossexuais que tiveram relacionamentos com pessoas do mesmo sexo.
O pastor, conferencista e escritor Joide Pinto Miranda afirma que sofreu abuso dos 6 aos 7 anos de idade, mas, o que o fez começar a ter relacionamentos homossexuais, teria sido a ausência paterna. "Aos seis anos, fui abusado por um advogado, tentei contar para o meu pai, mas ele não tinha tempo para mim", conta. Ele diz que saiu de casa aos 12 anos e foi atuar como travesti, primeiro em São Paulo, e depois na Europa.
A estudante de Psicologia Raquel Guimarães conta que foi abusada dos 8 aos 15 anos e, aos 11 anos, começou a sentir o desejo por mulheres. "Passei a rejeitar a imagem de homem. Não me sentia bem e não conseguia ver um futuro feliz ao lado de um homem", afirma.
(com Agência Câmara).