O desenvolvimento da nova tecnologia iniciou-se em 2008 e recebeu o apoio do Programa de Incentivo à Inovação. O sistema permite que os usuários tenham acesso à internet por meio de um aparelho que fica instalado no poste, do lado de fora das casas, e de um modem, que, ao ser acoplado em uma tomada, transforma o sinal decodificado em conexão banda larga.
"Funciona mais ou menos como uma TV a cabo. A empresa que fornece o serviço de internet libera o sinal para a rede de energia elétrica. Esse sinal passa pelos fios até a casa do usuário.
Qualidade maior
A internet está cada vez mais presente na vida dos brasileiros, mas, a qualidade do sinal ainda é um obstáculo para muitos usuários. Segundo Moises, que também é professor de engenharia elétrica na UFJF, a internet via rede elétrica teria maior eficiência. "Conseguiríamos facilmente uma velocidade de 20 Mbps por segundo, que já seria melhor que a velocidade convencional média brasileira, que varia entre 5 a 10 Mbps, e, dependendo da região, pode ser ainda menor", conta o pesquisador.
Entraves
O protótipo do modem já está pronto, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já regulamentou o serviço de internet banda-larga via rede elétrica, mas ainda não existem investidores ou prestadores desse tipo de serviço no Brasil.
Segundo Moises, a Cemig estaria disponível para ceder a infraestrutura, mas não existe a intenção de bancar os custos da tecnologia. Conforme o pesquisador, o valor para industrializar o projeto pode chegar a R$ 5 milhões. Ele lembra ainda que esse custo está compatível com o mercado..