A pesquisa foi realizada por cientistas ucranianos liderados por Igor Yakymenko, que trabalha na Universidade de Campinas, em São Paulo, e foi publicada no jornal científico americano Electromagnetic Biology & Medicine em 2015. Segundo o estudo, o desequilíbrio provocado pela radiação, e que é conhecido como stress oxidativo, pode ser responsável por dor de cabeça, fadiga e até irritação de pele – neste caso, quando há longos períodos de exposição à fonte de radiofrequência.
"Os nossos dados são um sinal claro do risco real que a radiação representa para a saúde humana", explica Igor Yakymenko em comunicado enviado á imprensa.
Os pesquisadores dizem que dos 100 estudos já realizados sorbe o tema – efeito da radiação de radiofrequência em células vivas –, 93 concluíram que existe um efeito negativo nos seres vivos.
"A nossa análise demonstra que radiações de radiofrequência de baixa intensidade são um agente oxidativo expressivo para as células vivas, com um alto potencial patogênico", diz o artigo científico..