A sonda, que passou perto de Plutão na semana passada, numa missão que arrancou há quase uma década, continua a enviar informação para a equipe da Nasa.
"As nossas expetativas foram mais que superadas.
A sonda New Horizons captou imagens que mostram uma névoa de 130 quilômetros por cima da superfície de Plutão, com duas capas bem diferenciadas, uma de 80 quilômetros e outra de cerca de 50 quilômetros.
"As névoas detectadas nesta imagem são um elemento chave da criação dos complexos de hidrocarbonetos que dão à superfície de Plutão um tom avermelhado", acrescenta Michael Summers, um investigador da sonda na universidade de George Mason, em Fairfaz (Virginia), citado no comunicado.
Alan Stern, o principal investigador da sonda em Boulder, Colorado, Estados Unidos, descreve o ambiente de Plutão como "uma atmosfera extraterrestre" de uma "incrível beleza."
Até agora os cientistas estimavam que as temperaturas em Plutão fossem muito quentes para que se formassem neblinas a altitudes superiores a 30 quilômetros acima da superfície do planeta-anão.
A missão do New Horizons também detectou nas imagens "gelos estranhos" na superfície de Plutão e assinalou uma atividade geológica recente.
(com Agência Brasil e Agência Lusa).