Entre as instituições que declararam guerra ao Adobe Flash está a Mozilla, dona do segundo navegador mais utilizado no mundo: o Firefox. Desde o início do mês de julho deste ano, o navegador da "raposa de fogo" recebeu uma nova atualização que bloqueia, por padrão, a execução do fatídico plugin nos sites em que ele é necessário. Sendo assim, vídeos, fotos e outros conteúdos multimídia não são exibidos, a não ser que o usuário altere as configurações do navegador, desativando o bloqueio.
Para o especialista em tecnologia da informação Reinaldo Heleno, o Flash ainda é muito utilizado por ser compatível com os principais sistemas operacionais disponíveis no mercado, como o Windows, da Microsoft, e o Mac OS, da Apple, e também com os navegadores mais utilizados, desde o moderno Google Chrome até o decadente Internet Explorer.
Apesar das vantagens do Flash, o especialista destaca que a vulnerabilidade está, de fato, acabando com a reputação do componente da Adobe: "Essas falhas, que têm sido descobertas no Flash, servem como porta de entrada para vírus e outros programas de origem duvidosa, que podem obter dados sigilosos, comprometendo a segurança do usuário". Reinaldo lembra, ainda, que a tendência é que, assim como o Firefox, outros navegadores também passem a bloquear o plugin. Consequentemente, isso forçará a Adobe a descontinuá-lo.
Uma vez que o Flash está em descrédito, correndo o risco de ser extinto, os programadores já utilizam outras tecnologias para substituí-lo, e são, inclusive, mais eficientes. Entre essas opções mais modernas, Reinaldo Heleno cita o HTML 5 e o jQuery.