Confira o polêmico vídeo:
A ausência do principal jogador brasileiro teria desestabilizado o restante do grupo e contribuído para a goleada histórica no jogo seguinte. Pela imagem não é possível provar nada, mas fica claro que Neymar e Zúñiga conversam momentos antes da joelhada.
Para o ex-jogador Nelinho, que defendeu a Seleção Brasileira nas Copas de 1974 e 1978, a hipótese não passa de uma fantasia. "Tem gente que fica inventando coisa sem a menor possibilidade. Quando o time perde, aí estava vendido.
Já o ex-atacante Euller, ídolo do Galo e do América, não duvida que possa ter havido um esquema na Copa de 2014. "Eu prefiro não acreditar, mas diante de tantas coisas que estão acontecendo no meio do futebol, vai despertando na gente outro sentimento", afirma o eterno "Filho do Vento".
Outro ex-craque da bola, Evaldo Cruz, centroavante do Cruzeiro entre 1966 e 1973, acredita que a Alemanha foi melhor em campo e por isso mereceu ser campeã. "O Brasil não jogou bem, então não adiante ficar colocando 'minhoca' numa coisa que não aconteceu. O caráter do atleta, do homem, não pode ser vendido, assim", defende o ex-jogador.
O comentarista esportivo da Rádio Itatiaia, Cadu Doné, trabalhou na partida entre Brasil e Colômbia, no estádio Castelão, em Fortaleza (CE). Ele presenciou o lance de perto, e não crê em armação. "Acho, realmente, que aconteceu a falta. Já combinar um lance de contusão, acho que não aconteceria. Acredito que o Neymar se machucou, de verdade", analisa o jornalista e radialista.
Copa de 1998
O Mundial da França também é cercado de mistérios e teorias. O Brasil teria entregado o título para os anfitriões? Pouco antes da final entre a Seleção Canarinho e a França, foi divulgada a notícia de que o craque Ronaldo não iria jogar por ter sofrido uma convulsão. Porém, no último instante, o Fenômeno foi escalado, e o restante da equipe, talvez assustada pela confusão, teve uma atuação irreconhecível, culminando na vitória dos donos da casa por 3 a 0. Até hoje circulam boatos de que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a patrocinadora da Seleção teriam vendido a Copa de 1998.
Outro boato da época sugeria que o Brasil tinha entregado o título em troca da conquista na Copa de 2002, além do direito de sediar uma das próximas edições do torneio. A história oficial atesta que a convulsão de Ronaldo foi provocada por uma injeção de xilocaína (um analgésico) no joelho do jogador, e que a decisão de escalá-lo foi exclusiva do técnico Zagallo..