Essa forma com que as caveiras estavam dispostas é chamada de "tzompantli", e sua base formava uma "prateleira" circular feita de ossos humanos unidos por uma argamassa de cal, areia e cascalho de pedra vulcânica.
Após a morte do inimigo, os astecas empalavam as cabeças dos derrotados quando ainda estavam "frescas", e punham nessa "estante", para exposição pública.
O trabalho dos arqueólogos começou em fevereiro deste ano e foi finalizado em junho. Eles estimam que o "tzompantli" tenha sido construído entre 1486 e 1502, e a maioria dos crânios foram identificados como sendo de jovens adultos do sexo masculino, mas também havia caveiras de crianças e mulheres. "Até o momento, foram encontrados 35 crânios, mas devem existir outras dezenas nesse mesmo local", diz Raúl Barrera, diretor do programa de Arqueologia Urbana do INAH.
O problema, segundo o persquisador, é que grande parte do sítio arqueológico asteca da Cidade do México foi modificado ou destruído na época da colonização espanhola.
(com Huffington Post).