O Michaelis, um dos mais conhecidos compêndios de verbetes da língua portuguesa, define casamento como "união legítima de homem e mulher". Insatisfeito com essa situação, Eduardo criou uma petição na maior rede social, solicitando à editora Melhoramentos, responsável pelo dicionário, que repensasse a definição do termo. "Quando uma criança for consultar o dicionário, será um lugar a menos que a influenciará caso ela venha a ter preconceito", afirma Santarelo, em entrevista à TV Brasil.
Segundo Egon Rangel, professor de linguística da PUC-SP, o dicionário precisa acompanhar a evolução da língua e o sentido que cada palavra toma, dependendo do uso que se faz dela nos diferentes contextos históricos.
Em resposta à petição no Change.org, Berno Lerner, superintendente da editora Melhoramentos, agradece o "alerta" feito pelos organizadores e signatários do pedido, e diz que a alteração do verbete está programada. "Solicitamos aos nossos dicionaristas uma nova redação do verbete. Nas reimpressões e novas edições, ele será corrigido.
(com TV Brasil).