Segundo o site Bamzum, o problema se deve a questões econômicas e religiosas. Como os Emirados Árabes são um país predominantemente muçulmano, sua população segue à risca as regras impostas pelo alcorão, a "Bíblia" do islamismo. E como lá o estado e a religião não são dissociados, os seguidores de Maomé devem se orientar pela sharia, o código de posturas do Direito muçulmano. Entre as regras previstas nessa lei, está a proibição de não se honrar as dívidas.
O islã prega que aquele que não cumprir com uma promessa está cometendo uma infração grave e deve ser condenado à prisão perpétua. Porém, muitos membros da elite de Dubai, impulsionados pelo boom econômico da região, compraram carros e imóveis de luxo, em prestações a perder de vista.
Além de abandonar as dívidas, os "fugitivos" de Dubai acabam deixando para trás carros esportivos como a Lamborghini Murciélago e a Ferrari Enzo, que chegam a custar R$ 5 milhões..