Após chegar à ISS, o nanossatélite entrará numa lista de espera para ser posto em órbita, a 400 quilômetros de altura. Essa distância permite que o satélite fique no espaço por até seis meses, antes de retornar à Terra.
Em órbita, onde está programado para ser colocado no final de setembro ou início de outubro, o Serpens vai enviar os dados recebidos via rádio para as estações em solo, localizadas nas universidades.
Criado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), o Serpens é o primeiro nanossatélite do projeto Sistema Espacial para a Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites. A missão do equipamento é inspirada no Sistema Brasileiro de Coleta de Dados, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável por coletar informações ambientais do país.
Além da Universidade de Brasília (UnB), participam do projeto as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), do ABC (Ufabc) e de Santa Catarina (UFSC). O Instituto Federal Fluminense (IFF) é parceiro no processo de instalações das estações de solo. A AEB investiu cerca de R$ 800 mil no nanossatélite. Do exterior integram o projeto universidades dos Estados Unidos, da Espanha e da Itália.
(com Portal EBC e Agência Espacial Brasileira).