Revista Encontro

Internacional

Bebê prematuro nasce em pleno cruzeiro marítimo no oceano Atlântico

A equipe que fez o parto chegou a dizer para a mãe que a criança não tinha muita chance de sobreviver, já que nascera com apenas 680 gramas

João Paulo Martins
Quando Emily Morgan, que estava grávida, juntamente com o marido Chase e a filha Chloe, de 3 anos, estavam celebrando o aniversário da primogênita, num cruzeiro marítimo no navio Royal Caribbean, navegando pela região do Caribe, em agosto deste ano, não podiam imaginar que passariam por uma situação inesperada.
No dia 31, Emily chamou o médico do transatlântico para informar que estava sentindo as contrações do parto. O especialista disse para a americana que ela teria tentar esperar mais tempo, já que estavam a 14 horas de distância do porto mais próximo, que ficava em Porto Rico.

"Eu sabia que o bebê estava vindo", diz Emily à agência de notícias Associated Press (AP). A americana estava aguardando o nascimento do segundo filho para dezembro deste ano, e, por conta disso, foi autorizada por seu médico de confiança a sair num cruzeiro marítimo. Mas, o acaso fez com que a criança antecipasse a chegada.

A equipe do Royal Caribbean arrumou todos os preparativos para o parto, e, quando a criança nasceu, como tinha apenas 680 gramas, o prognóstico não era nada bom. O médico chegou a dizer para a mãe que o filho não sobreviveria. Além disso, levaram a criança para longe dela, para evitar que assistisse à morte do pequeno. "Eu o senti chutar, senti todo o processo de crescimento.
Disse a eles que não deixaria de ver meu filho independente de estar vivo ou morto", conta Emily Morgan à AP.

Para não perder o segundo filho, ela contou com a ajuda da equipe médica do navio para criar uma estufa improvisada para manter o pequeno Haiden Morgan vivo enquanto aguardavam o fim da viagem até Porto Rico. Todo esse esforço deu certo. O capitão conseguiu acelerar a embarcação e alcançaram a terra firme com duas horas de antecedência.

Como nasceu muito prematuro, Haiden continua internado no hospital, tendo sido transferido de Porto Rico para Miami (EUA), onde permanecerá até dezembro. Devido à sua luta pela vida, já está sendo considerado uma criança milagrosa. "Diariamente, nos dizem que ele é uma criança abençoada e que merece estar entre nós", conta Emily à rede de televisão KSL-TV.

(com The Huffington Post).