Essa afirmação é resultado de um estudo apresentado por pesquisadores canadenses e holandeses no congresso ENCP, de neurociência aplicada, que aconteceu no início de setembro deste ano em Amsterdã, na Holanda.
"Em geral, nós encontramos relações diretas entre a quantidade de bebida e o efeito da ressaca. A maioria dos estudantes que disseram não ter vivenciado a ressaca contaram que beberam uma menor quantidade. Na verdade, essa menor quantidade pode estar relacionada ao limite de álcool necessário para gerar a temida ressaca", diz Joris Verster, da Universidade Utrecht, um dos responsáveis pelo estudo, durante apresentação no ENCP.
Já em relação ao consumo de comida e água antes e durante a ressaca, os cientistas chegaram à conclusão de que isso não gera efeito, na prática. "Aqueles que comeram e beberam água apresentaram uma leve diferença no quadro da ressaca em comparação com aqueles que apenas ingeriram álcool. Mas, isso não significa uma diferença que deva ser levada em conta. A única medida que percebemos para evitar a ressaca é consumir menos álcool", completa Joris Verster..