As mensagens são anônimas, e fazem algumas alegações graves. Um dos comentários diz o seguinte: "Já são 56 casos diferentes de HIV confirmados só este ano em Ouro Preto e Mariana. Infelizmente, não posso dizer nada a respeito da fonte, pois ela seria facilmente identificada. Mas, é de total hombridade e tem as informações 'lá de dentro'. Entendam como quiser".
Outra postagem anônima foi publicada de forma ameaçadora. "Eu sou soropositiva e resolvi fazer com os outros o que fizeram comigo.
Sem surto?
Por meio de nota, a secretaria municipal de Saúde de Ouro Preto informa que as mensagens não procedem. "Diante dos boatos nas redes sociais sobre o surto de HIV no município de Ouro Preto, informamos que até o presente momento, referem-se a boatos, e que os casos tratados na cidade somam um total de 58 pessoas de Ouro Preto e Mariana. Foram confirmados 11 casos novos em 2015", diz parte do comunicado.
Além disso, para tranquilizar a população, a secretaria diz que reforçou as cotas de atendimento nas unidades de saúde para atender as pessoas que sentirem a necessidade de fazer o teste HIV. Conforme o texto enviado à imprensa, o processo é totalmente sigiloso e a pessoa soropositiva não terá sua identidade exposta para além dos profissionais de saúde.
Confira abaixo duas mensagens anônimas sobre o suposto surto de HIV, publicadas na comunidade do Facebook:
Spotted Ufop
Em meio às polêmicas, a comunidade do Facebook publicou uma mensagem informando que foi advertida pela rede social. "Por conta disso, teremos que ser mais chatos com o conteúdo postado daqui em diante, pelo menos por enquanto. Muita gente reclama que censuramos demais e que não deixamos vocês darem suas opiniões, mas, 'tá aí' o motivo maior do por quê, às vezes, isso acontece", dizem os responsáveis pela Spotted Ufop.
Universidade
Por meio da assessoria de imprensa, a Ufop enviou um comunicado esclarecendo a situação. A nota diz que a universidade dispõe de uma estrutura composta por profissionais da área da saúde adequada para atender demandas diversas.
O texto ressalta que "suposições dessa natureza, especulativas ou não, podem ser configuradas como crime, cabendo às autoridades competentes averiguar os fatos"..