Segundo o médico Francesco Botelho, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Circulação Vascular de Minas Gerais, o Viagra era utilizado, inicialmente, para tratar hipertensão pulmonar. Posteriormente, descobriu-se que ele servia para disfunção erétil.
"O risco maior para os jogadores é de terem uma hipotensão, porque o remédio causa uma vasodilatação", explica o angiologista. Ainda conforme o médico, não há evidência científica de que o uso do medicamento melhore o desempenho cardiopulmonar dos atletas.
Em entrevista a uma rádio argentina, o médico do Independiente deu a seguinte justificativa: "Em Bogotá há 2,6 mil m de altitude. Faremos um tratamento com sildenafil um dia antes do jogo, e também na data da partida. O sildenafil ajuda a circulação pulmonar. Ao chegar mais sangue nos pulmões, o jogador se adapta melhor à altitude", diz Luis Chiaradía.
Sem risco?
O urologista Antônio Peixoto Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de Minas Gerais, não vê problema em usar o Viagra casualmente, mesmo que não seja para tratar a disfunção erétil.
De acordo com o médico do clube argentino, os jogadores tomaram 50 miligramas de Viagra um dia antes do jogo e receberam 50 miligramas no dia da partida..