"Há riscos, devido às chuvas, ao calor e à presença do Aedes aegypiti ", diz o médico. De acordo com o infectologista, como há zika circulando pelo nordeste, é inevitável que o vírus chegue à região sudeste. "No final deste ano, é para vir dengue com muito força", acrescenta.
Ralcyon explica que as duas mulheres com casos confirmados em São Paulo já passaram da fase de transmissão do vírus, que dura aproximadamente 11 dias. "Para essas, mulheres não existe mais riscos, pois ela não têm circulação do vírus no sangue. Assim, não passa para outras pessoas, mesmo com o mosquito as picando", diz o especialista.
Recomendação
As mulheres grávidas devem redobrar a atenção para evitar o contato com o Aedes aegypiti. Ralcyon lembra que pouco se sabe sobre como a infecção afeta o feto durante a gestação, mas a formação dos órgãos do bebê ocorre até o segundo trimestre da gravidez. "É o período mais importante.
A microcefalia pode ser consequência de um problema ósseo da cabeça do bebê, que geralmente se resolve com o tempo, de uma malformação congênita ou infecção adquirida pela mãe (caso do zika). Crianças com microcefalia desenvolvem, em 90% dos casos, algum nível de retardo mental.
Por isso, as gestantes devem ficar atentas aos sintomas do zika: vermelhidão na pele, dor no corpo, febre, coceira e olhos vermelhos. Além disso, a população precisa ajudar na eliminação do mosquito vetor.
(com Agência Brasil).