Eli é natural da cidade de Foley, no estado do Alabama (EUA). Além de não ter a parte externa do nariz, o garoto também não possui cavidade nasal e nem o sistema olfativo. Por causa desse problema, o menino precisou ser submetido a uma traqueostomia quando tinha apenas 5 dias de vida.
Segundo o vice-presidente da Sociedade Mineira de Otorrinolaringologia, Bruno Castro, o garoto pode viver perfeitamente respirando pela boca. No caso de crianças, o médico explica que realmente é necessária a cirurgia para facilitar a chegada de ar aos pulmões. Porém, numa condição em que um adulto perde o nariz devido a uma doença, como a hanseníase ou leishmaniose, por exemplo, a intervenção cirúrgica pode ser dispensada.
"É possível viver sem o nariz. O adulto consegue respirar pela boca e não seria preciso realizar uma traqueostomia.
Em entrevista à imprensa local do Alabama, a mãe do bebê, Brandi Thompson, disse que ela e o marido já consultaram pais de outras crianças com condições semelhantes. Segundo ela, o menino não vai receber nenhuma prótese até que ele tenha a capacidade de decidir por conta própria. "Até o dia em que ele quiser ter um nariz, nós não queremos tocar nele. Ele é perfeito do jeito que é", destaca a mãe..