"No primeiro momento, não vi nada, pois o vento quente que saía da tumba fez a chama da vela tremular. Mas, conforme meus olhos se acostumavam à escuridão, os detalhes do ambiente começaram a surgir da poeira: estranhos animais, estátuas e ouro. Em cada canto havia o brilho do ouro", diz Howard Carter em trecho de seu livro O Caminho de Tutankamon.
Mesmo com evidências de que o local de sepultamento de um dos mais importantes faraós egípcios teria sido violado ao menos duas vezes por ladrões, no passado, o cenário ainda se encontrava íntegro e praticamente intocado. A tumba tinha inúmeros artefatos de alto valor histórico, incluindo o sarófago de Tutankamon, que, até hoje, é considerado o mais bem trabalhado do Egito antigo, uma verdadeira obra de arte feita em ouro e pedras preciosas.
Após 93 anos do registro histórico feito pelo fotógrafo inglês Harry Burton, a empresa Dynamichrome decidiu colorizar as imagens da abertura da tumba do famoso faraó especialmente para a exposição A Descoberta do Rei Tut, que foi aberta em Nova Iorque no dia 21 de novembro deste ano.
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