O pesquisador da Ufop Ricardo Fiorotti explica que ao tirar a lama das barragens, o impacto causado no meio ambiente é menor porque serão extraídos areia, minério, argila. Com isso, é reduzido também o volume de sólidos nas barragens de rejeito.
No processo, há duas alternativas de captação do material: usar os rejeitos de forma bruta e aplicar na elaboração de pré-fabricados, como tijolos, blocos de pavimentação urbana, canaletas e postes; outra é separar da lama a areia, a argila e o minério de ferro, sem a utilização da água.
O empresário que produz os blocos, Claúdio Silva, afirma que essa pode ser uma solução para o problema de Mariana, município de Minas Gerais que sofreu destruições com o rompimento de barragem no início de novembro.
"Se, realmente, são jogadas de 400 a 500 toneladas desse resíduo no meio ambiente, é possível fazer aproximadamente 40 casas de 40 a 45 m²", diz Cláudio.
(com Portal EBC).