Nela, segundo reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico da segunda (18), antes do acerto da delação premiada, Cerveró disse que a campanha à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de 2006 recebeu R$ 50 milhões em propina, resultado de uma negociação para a compra de US$ 300 milhões em blocos de petróleo na África, em 2005.
"Esse é um crime que não tem sua prescrição prevista em lei.
Ele explica que "o que a lei veda e a Constituição veda também é que recursos vindos do exterior abasteçam campanhas eleitorais no Brasil, o que é uma ofensa à soberania nacional e à independência dos partidos políticos".
"Qual consequência disso? É a extinção do partido, porque ele perde o registro, portanto, independentemente do que vá acontecer com o ex-presidente Lula, a consequência é direta para o seu partido, o Partido dos Trabalhadores", comenta Sampaio, acrescentando que a extinção do PT não decorre da vontade do PSDB, mas sim, de uma consequência legal.
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa do Instituto Lula informa que não vai comentar o assunto.
(com Agência Brasil).