A conversa entre as autoridades olímpicas americanas e os representantes das modalidades esportivas teria ocorrido no final de janeiro, segundo informação dada por dois participantes da reunião à agência de notícias Reuters.
"As federações receberam a recomendação de que ninguém deveria ir ao Brasil se não se sentisse confortável com a ida", diz Donald Anthony, presidente da USA Fencing (federação de esgrima dos EUA), em entrevista à Reuters.
Como os Estados Unidos levaram grande parte das medalhas nas Olimpíadas de Londres em 2012, terminando a competição em primeiro ligar, com 46 ouros, 28 pratas e 29 bronzes, a ausência de americanos pode ser muito significativa nos jogos do Rio, que começam em agosto.
A Organização Mundial de Saúde declarou estado de emergência mundial devido ao zika vírus, no dia 1º de fevereiro. Com isso, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, da sigla em inglês) está orientando as mulheres grávidas a evitarem viajar para regiões com surto da doença, como é o caso do Brasil, que ainda sofre com a microcefalia causada pelo zika.
Apesar da polêmica, Alan Ashley, presidente do comitê olímpico americano, não comentou a suposta reunião. Em nota enviada à Reuters, o porta-voz da entidade, Mark Jones informa que "os líderes das federações esportivas foram lembrados das recomendações do CDC e estamos certos de que os atletas e as autoridades afiliadas ao Team USA estarão sempre atualizados sobre as notícias de saúde". Segundo ele, o comitê olímpico não passou informações além das que foram dadas pelko CDC.
(com The Huffington Post).