O velório inusitado foi realizado na igreja da cidade natal de Baletti, Casale Corte Cerro, na região de Piemonte, no norte do país. A cafeteira permaneceu no templo religioso durante toda a celebração e recebeu a visita de parentes, amigos e fãs. Após o culto, a "moka fúnebre" foi levada para o jazigo da família, que fica perto, na cidade de Omegna, onde já estava enterrada a esposa de Renato, Elia Baletti.
O pai de Renato, Alfonso Bialetti adquiriu o direito de produzir a inovadora cafeteira moka em 1933, mas, até 1947, apenas 70 mil unidades haviam sido produzidas. Porém, quando o filho passou a dirigir a fábrica é que os negócios estouraram de vez. O design e a inovação do produto o levaram a ser esposto em diversos museus no mundo, como o Museu de Arte Moderna, de Nova Iorque, e o Museu de Ciência de Londres.
O curioso dessa cafeteira é que ela funciona na chama do fogão, e não com eletricidade, como as que conhecemos. Por meio de pressão, o vapor de água sobe por um tubo e alcança a câmara em que está o pó de café. Em seguida, a bebida, do tipo espresso, continua subindo, passa por um filtro e fica guardada na parte de cima, para ser servida.