O veredito inédito do tribunal de St. Louis, nos Estados Unidos, foi dado na segunda, dia 22 de fevereiro. Segundo a argumentação que consta no processo, a empresa sabe dos riscos do produto e não avisa os consumidores.
De acordo com matéria do jornal português Diário de Notícias, a Johnson & Johnson nega a acusação e informa que vai recorrer da decisão judicial. "Somos solidários com a família, mas acreditamos firmemente na segurança do talco cosmético, que é comprovada há décadas, com evidência científica", diz a nota da empresa à publicação. O talco Johnson's Baby existe desde 1894.
O Diário de Notícias afirma ainda que existem mais de mil processos relacionados a doenças geradas pelo uso de talco, e que essa é a primeira vez que uma empresa dessa área é condenada judicialmente.
Segundo o instituto britânico de pesquisa sobre câncer, Cancer Research UK, em entrevista à rede de televisão BBC, a ligação entre o uso de talco e o carcinoma no ovário ainda não está comprovada.