O biólogo chama de "fantástico" as características nutritivas do pequi. Típica do cerrado, essa fruta ocorre com maior frequência nos estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Bahia e no Distrito Federal. É um alimento tradicional na culinária mineira e goiana, mas divide opiniões pelo cheiro e gosto fortes, o que também dificulta que seja ingerido na alimentação diária. "A polpa do pequi é composta de 33% de fibras e sais minerais e 66% de óleo.
"A gente fez o pequi em cápsulas para disponibilizá-lo o ano inteiro, porque a fruta só é encontrada nas feiras entre novembro e fevereiro. Além disso, as pessoas poderão consumir o pequi todos os dias, sem ficar com o desconforto do estômago pesado", acrescenta o pequisador. Segundo ele, a cápsula não tem o gosto forte, que é próprio do pequi.
Propriedades
Pesquisas motram que o pequi tem propriedade anti-inflamatória e é especialmente funcional para pacientes de lupus e diabetes, além de ajudar no combate à pressão alta e ser indicado para atletas. "Trabalhamos com atletas maratonistas, corredores de longas distâncias. Eles passam por um estresse físico muito grande. O pequi inibe a formação de radicais livre nessas pessoas", conta o professor da UnB.
A recomendação de consumo são duas cápsulas por dia, sem contraindicação. O produto foi registrado na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) como nutracêutico, ou seja, uma substância de origem natural que melhora as funções orgânicas, como a renal e a cardíaca.
(com Agência Brasil).