Segundo a própria empresa, um em cada cinco pacientes infectados por essa bactéria readquirem a doença após o uso de antibióticos. A questão é tão séria, que, a cada ano, cerca de 30 mil pessoas morrem apenas nos Estados Unidos, vítimas das consequências causadas pela C. difficile.
Uma forma de tratar esse grave problema é por meio do transplante de microbiota fecal. Para se fazer esse procedimento, que se mostrou efetivo em 90% dos casos, as fezes de um doador sadio são inseridas no cólon do paciente receptor. É aí que entra a OpenBiome. Ela fornece o material certificado para quem precisa desse tipo de transplante.
Os doadores de fezes precisam ser saudáveis, ter entre 18 e 50 anos, e não possuir um IMC (índice de massa corporal) acima de 30. Além disso, são exigidos diversos exames de sangue e fezes, que devem ser refeitos a cada 60 dias.
"É mais difícil ser um doador de fezes do que entrar para o MIT ", diz Mark Smith, co-fundador da OpenBiome, em entrevista ao portal de notícias Inquisitr. A OpenBiome foi criada em 2012 e apenas 4% dos que se inscrevem para serem doadores são aprovados..