Segundo matéria publicada no jornal russo Siberian Times, é a primeira vez que se encontra um exemplar tão completo de cachorro, especialmente por trazer o cérebro quase totalmente intacto, ou seja, foi possível reconhecer cerca de 80% do órgão. A preservação foi possível graças à região, que é muito fria. Os cientistas acreditam que o animal, que viveu no período Pleistoceno, época em que os seres humanos já haviam domesticado os canídeos, morreu devido a um soterramento.
"É também o primeiro cérebro de um predador, dessa época, a ser descoberto", diz Pavel Nikolski, pesquisador do Instituto Geológico de Moscou, em entrevista ao Siberian Times.
O filhote perfeitamente mumificado, que possui ainda as unhas e os dentes em "perfeito estado", está sendo chamado de "cachorro de Tumat".
Confira, abaixo, algumas imagens da autópsia do cãozinho pré-histórico: