Revista Encontro

Ciência

Filhote de cachorro de 12 mil anos é encontrado na Sibéria

O corpo do animal de estimação ficou muito bem preservado na terra dessa região extremamente fria

João Paulo Martins
Uma descoberta feita por cientistas da Universidade Federal do Nordeste da Rússia, que fica em Yakutsk, na Sibéria, pode ajudar a ciência a entender melhor o relacionamento entre os humanos e os cães.
Arqueólogos encontraram o corpo extremamente preservado de um filhote de cachorro que teria vivido há 12,4 mil anos.

Segundo matéria publicada no jornal russo Siberian Times, é a primeira vez que se encontra um exemplar tão completo de cachorro, especialmente por trazer o cérebro quase totalmente intacto, ou seja, foi possível reconhecer cerca de 80% do órgão. A preservação foi possível graças à região, que é muito fria. Os cientistas acreditam que o animal, que viveu no período Pleistoceno, época em que os seres humanos já haviam domesticado os canídeos, morreu devido a um soterramento.

"É também o primeiro cérebro de um predador, dessa época, a ser descoberto", diz Pavel Nikolski, pesquisador do Instituto Geológico de Moscou, em entrevista ao Siberian Times.

O filhote perfeitamente mumificado, que possui ainda as unhas e os dentes em "perfeito estado", está sendo chamado de "cachorro de Tumat".

Confira, abaixo, algumas imagens da autópsia do cãozinho pré-histórico:
- Foto: YouTube/Reprodução
- Foto: YouTube/Reprodução
- Foto: YouTube/Reprodução.