"O LED estimula o trabalho das células, que passam a produzir mais colágeno e fibras elásticas, contribuindo para uma melhora geral da aparência", diz o cirurgião vascular Alvaro Pereira de Oliveira, em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo. Segundo o especialista, ao contrário dos lasers utilizados em clínicas de estética, que podem acabar queimando a pele, o LED, que também é um laser, mas de baixíssima potência, não oferece nenhum risco.
A segurança dessa luz é tanta que existem aparelhos domésticos para quem quer minimizar o efeito do tempo no rosto e no corpo, ou para tentar frear a calvície e até estimular os folículos capilares. Bonés, máscaras e lanternas de LED, que trabalham com a luz vermelha, podem ser adquiridos por cerca de R$ 695.
O espectro vermelho da luz é capaz de estimular as mitocôndrias, dentro das células, a produzirem adenosina trifosfato, substância responsável pelo armazenamento celular de energia. Ou seja, a pele e os folículos ganham uma dose extra de energia, e passam a ter a chance de se recuperarem e produzirem novas células.
Os acessórios compostos por LED que emitem luz vermelha devem ser usados segundo a recomendação dos fabricantes. Os bonés, tiaras e capacetes, por exemplo, devem ficar na cabeça por um tempo que varia de 30 segundos a 20 minutos. Outros acessórios, como as máscaras e as lanternas, que ajudam a pele a recompor o colágeno e adquirir maior eslasticidade, podem gerar mais desconforto, já que devem ser mantidos no lugar desejado em intervalos que variam de 3 minutos (no caso das lanternas) a meia hora, para as mantas de LED.
Outra cor benéfica do diodo emissor de luz é a azul.
Porém, antes de sair por aí adquirindo os produtos para "solucionar" problemas estéticos, especialistas ouvidos pela Folha dizem que os efeitos do LED não são "milagrosos", e sim, sutis. "Não substitui nenhum tratamento, é apenas um complemento interessante", diz a dermatologista Heloisa Hofmeister ao periódico paulista..