Para combater o avanço da H1N1, que já havia gerador epidemias no Brasil em 2009 e 2013, o governo federal anunciou uma campanha nacional de vacinação contra a doença. No entanto, só podem ser vacinadas, nos postos de saúde, crianças, idosos e gestantes – parcela da população considerada mais vulnerável ao vírus. As pessoas que não se enquadram nesses critérios, devem procurar uma clínica particular e pagar pela imunização.
No entanto, boatos que circulam na internet questionam a eficácia da vacina. Além disso, algumas pessoas acreditam que ela pode causar sérios efeitos colaterais, inclusive uma doença chamada dermatomiosite, que afeta a pele e os músculos. Será que isso é verdade?
Segundo a infectologista Silvana Ricardo, médica do hospital Mater Dei, todos os tipos de vacina causam efeitos colaterais, mas, ela descarta qualquer possibilidade de problemas graves relacionados à vacina contra a H1N1.
A médica afirma que a vacina que combate a gripe H1N1 é muito eficaz, chegando a reduzir as chances de contaminação pelo vírus em 70% durante um período de 6 a 12 meses. Portanto, é necessária a aplicação anual. Silvana Ricardo desmente, ainda, o boato que afirma que a vacina causa alguma doença. "Isso é impossível de acontecer, pois o vírus contido na vacina é inativo, ou seja, está morto", diz a infectologista.
A médica do hospital Mater Dei explica que existem casos para os quais a vacina não é recomendada. De acordo com ela, não devem tomar a vacina contra a H1N1 aqueles que têm alergia a ovo ou que já estão infectados pela doença. Pessoas com febre alta também não podem receber a imunização contra a gripe..