Os corpos celestes passarão numa distância de 7 e 10 milhões de km de nosso planeta, segundo o Centro de Planetas Menores da União Astronômica Internacional.
O primeiro asteroide, descoberto em 2003 por astrônomos americanos que trabalham no observatório Lincoln.
Hoje à noite, o 2003 KO2 se aproxima da Terra a uma distância de 6,9 milhões de km, o que equivale a 18 vezes a distância entre nosso planeta e a Lua. Ele recebeu o código de 2003 KO2 e está na lista dos objetos potencialmente perigosos.
A presença do 2003 KO2 nesta lista não significa que suas chances de colisão com a Terra sejam muito altas – a lista inclui todos os asteroides que agora ou no futuro possam aproximar da Terra a uma distância de 0,05 unidades astronômicas (7,5 milhões de km), e têm um tamanho bastante grande, acima de 150 m de diâmetro.
Seu "companheiro" de viagem é outro grande asteroide – o 2016 FE1, descoberto pelo programa Catalina Sky Survey neste ano. Ele tem um tamanho comparável – entre 160 e 490 metros –, mas não ameaça a vida na Terra. O risco de cair é menor que um milionésimo de um por cento (menos de 8,11 na escala de Palermo).
O 2016 FE1 passará ainda mais longe da Terra. O asteroide estará a uma distância de 10 milhões de km de nosso planeta (equivale a 26 vezes a distância entre a Terra e a Lua).
(com Agência Sputnik).