Segundo a rede de televisão britânica BBC, o grande destaque do museu do cocô inglês é um exemplar de fezes fossilizadas, que são datadas de mais de 140 milhões de anos.
Em entrevista ao jornal local Hartlepool Mail, o curador do museu, Nigel George, diz que a ideia de criar esse tipo de exposição surgiu de forma simples: "Cocô provoca reações fortes". Ele lembra que as crianças pequenas costumam até brincar com as fezes, mas, quando crescem, passam a evitá-las e ter nojo. "Porém, a maioria de nós, mesmo debaixo das camadas de nojo e tabu, continua fascinada por elas", comenta Nigel.
Para evitar que o museu se transforme num ambiente fedorento, os excrementos dos animais são secos numa máquina especial, e, em seguida, encapsulados em bolas de resina transparente. De acordo com os especialistas do National Poo Museum, o cocô de um inseto, por exemplo, demora cerca de uma hora para secar. Já o excremento de um leão pode ficar a noite toda na máquina.
Apesar de parecer uma ideia surreal, esse não é o primeiro museu dedicado aos dejetos. Na Itália, em 2015, a pequena cidade de Castelbosco recebeu o Museo della Merda, com documentos e artefatos que fazem referência às fezes ao longo de nossa história.
(com The Huffington Post).