O líder do PSDB, deputado Antonio Imbassahy (BA), diz que sai bastante contente e satisfeito e que a responsabilidade sobre o resultado da Câmara é da presidente Dilma Rousseff. "O que pesou foi o cometimento de crime de responsabilidade associado a outras questões, como a Lava Jato e a economia. A presidente quis proteger um ex-presidente da justiça. Foi uma decisão muito difícil alcançada por culpa dela", afirma o parlamentar.
Para o deputado Moroni Torgan (DEM-CE), o Senado deve corroborar o resultado da Câmara. "O Senado tem de corroborar o que foi feito aqui. Vamos tentar unir o Brasil em nome de um projeto que tire o Brasil do buraco que está", comenta Torgan.
O presidente da comissão especial que analisou o impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), afirma que os partidários da presidente Dilma podem reclamar, mas o processo legal foi cumprido.
"O relatório do deputado Jovair foi pormenorizado, com elementos acolhidos pelo mais alto quórum do plenário.
Já o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), diz que a presidente Dilma perdeu completamente a autoridade moral para continuar governando. "A admissibilidade aconteceu por 2/3 da Câmara. Agora, o Senado, por maioria simples, poderá afastar a presidente nos próximos 15 dias. E, com isso, teremos um novo momento na política nacional. Busca-se a pacificação do país, com novos componentes, com novos atores, a começar pelo presidente da república", relata Rubens Bueno.
(com Agência Câmara).