Criada em 1991, a instituição cuida também de parte do acervo da Câmara Municipal de Belo Horizonte e de documentos privados de interesse da população belo-horizontina. No APCBH encontram-se documentos textuais, revistas, mapas, plantas, projetos arquitetônicos, cartazes, fotografias, filmes, registros sonoros, dentre outros. Em sua sede, há também uma biblioteca voltada para a história da cidade.
O acervo do APCBH é composto por coleções e fundos que apresentam enorme variedade de informações sobre a cidade. Há documentos sobre o processo de criação da capital mineira, fotografias produzidas pela assessoria de comunicação da PBH desde 1950, documentos oriundos da antiga Secretaria Municipal da Fazenda (1891-1989) – tais como dívidas públicas, recolhimentos de impostos sobre profissões e pagamentos de serviços ligados às mais diferentes atividades desenvolvidas na cidade –, e um grande acervo de projetos arquitetônicos da capital mineira.
Acesso público
O acervo do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte é aberto a consultas públicas. Não é necessário agendamento para acessar o acervo disponível na sala de consultas. É preciso apenas se identificar. Para auxiliar a pesquisa são disponibilizados instrumentos como guia, inventários, catálogos e outros, além de ser possível a pesquisa pela internet O site da instituição traz as coleções de revistas e dos relatórios dos prefeitos, bem como diversas informações sobre o Arquivo Público, suas atividades, eventos, instrumentos de pesquisa e outras publicações.
Um dos acervos mais importantes sob a guarda do APCBH é o da Comissão Construtora da Nova Capital. A coleção é constituída por um conjunto de documentos textuais, cartográficos e iconográficos gerados a partir das atividades técnicas e das rotinas administrativas da comissão responsável pela concepção, planejamento e construção da capital de Minas Gerais. O acervo data de 1890 até 1903 e foi selecionado pela Unesco, em 2015, para integrar o Programa Memória do Mundo (Memory of the World), que reúne os principais documentos da história mundial. Com o reconhecimento, eles passam a ter valor de Patrimônio da Humanidade e são inseridos no Registro Internacional de Patrimônio Documental.
(com Ascom da PBH).