A pesquisa, publicada na revista científica Nature Biotechnology em abril deste ano, tinha como intenção a identificação das causas de 584 desvios genéticos conhecidos. Em cada participante do experimento, foram verificados nada menos que 874 genes com índice de mutação chegando a 100%. Porém, 13 homens analisados, que possuíam um genoma mutante e que inevitavelmente levaria à morte ou à doença, não apresentavam qualquer problema, e eram perfeitamente saudáveis. Antes deste estudo, esse tipo de situação era considerada impossível.
Por enquanto, os especialistas americanos não sabem dizer exatamente a razão por trás dessa capacidade exclusiva de alguns indivíduos de resistirem às mutações genéticas – é como se fossem "super-humanos". Como explicam os cientistas, geralmente, só as pessoas com sintomas de doenças hereditárias costumam fazer testes genéticos, e assim, as mutações "adormecidas" não costumam ser verificadas.
Os cientistas esperam que um nova pesquisa sobre esse "fenômeno" ajude a encontrar um meio eficaz para a ciência lidar com as doenças genéticas.
(com Agência Sputnik).