Resta, então, a terceira pessoa na linha sucessória da prefeitura de BH, ou seja, o atual presidente da Câmara Municipal (CMBH), vereador Wellington Magalhães (PTN). Entretanto, ele também é pré-candidato à prefeitura do município e, consequentemente, se tornaria inelegível se assumisse o lugar de Marcio Lacerda.
Para que não sejam atingidos pela lei eleitoral, Délio Malheiros e Wellington Magalhães sairão da cidade durante a ausência do prefeito. Isso porque, caso permaneçam em Belo Horizonte, precisariam assumir o cargo em respeito à linha sucessória.
De acordo com a assessoria de imprensa de Délio Malheiros, para que não se torne inelegível, ele viajará à Colômbia "para conhecer os sistemas de transporte público e as ações de sustentabilidade praticadas na capital, Bogotá".
Por sua vez, a equipe de comunicação de Wellington Magalhães confirmou que o presidente da CMBH também viajará para não assumir automaticamente o cargo de prefeito e, consequentemente, ser atingido pela lei eleitoral, tornando-se inelegível. O destino do vereador não foi informado pela assessoria.
Sendo assim, Belo Horizonte tinha tudo para ficar "às moscas", sem o chefe do executivo, nos próximos dias.
Atualmente, quem ocupa este cargo é Rúsvel Beltrame Rocha. Ele é formado em Direito pela Faculdade Milton Campos e é procurador de carreira do município desde 1996..