Quem também chegou a essa conclusão é o endocrinologista Paul Lee, que realizou um estudo recente no Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, em Washington. O pesquisador encontrou evidências de como os músculos e as células de gordura se comunicam por meio de hormônios. Seria justamente essa comunicação que promoveria a conversão da gordura branca em marrom, pois esta última é mais eficiente para proteger o músculo do frio.
Além disso, o estudo mostrou que a exposição ao frio e ao exercício faz com que os níveis do hormônio irisina subam. Essa substância é produzida pela musculatura esquelética e atua no tecido adiposo branco convertendo-o em marrom Isso promove maior gasto energético e melhora a intolerância à glicose. Assim, níveis mais elevados de irisina circulante podem trazer benefícios sistêmicos significativos para o metabolismo, de forma geral.
Baseado nessas pesquisas o nutricionista Ricardo Zanuto, professora da USP, acredita que a melhor estratégia seja a realização de caminhadas leves no tempo frio, com menos agasalho do que o habitual.