De acordo com a instituição australiana, todas as pessoas deveriam se parecer com Graham caso quisessem sobreviver a um atropelamento.
O boneco moldado por Patricia Piccinini possui um crânio muito grande, do tamanho de um capacete. Neste caso, a ideia é criar uma proteção máxima para o cérebro, nosso órgão mais importante e delicado. Apesar de não ter um pescoço visível, essa parte do "ser humano ideal" é formada por ossos parecidos com costelas, que atuam como um "colar cervical", impedindo que movimentos bruscos causem lesões na coluna cervical.
O que chama muita atenção em Graham é seu rosto, todo achatado. Ele é "recheado" de gordura, para ajudar a absorver o impacto de uma batida. O peito, por sua vez, funciona como uma espécie de airbag natural: ao invés de apenas dois mamilos, ele possui vários, que servem de proteção em caso de choque frontal.
Até o joelho do estranho boneco é diferenciado, já que pode se mover em todas as direções, evitando, assim, possíveis rupturas. Os pés também não são nada parecidos com os nossos.
"Para fazer a diferença, de verdade, precisamos criar sistemas de trânsito seguros, que entendam as limitações de todos os envolvidos, e que lhes ofereça veículos seguros movendo-se em estradas seguras. Só assim, caso algo dê errado, ninguém será morto ou hospitalizado", diz David Logan em matéria publicada no site da Universidade Monash.
Confira, abaixo, mais fotos de Graham, o único ser humano que seria capaz de "sair vivo de um atropelamento":
Aqui está o vídeo da campanha de trânsito australiana (em inglês):