Estiveram representados na ação o exército – com efetivo de Minas e Goiás –, Polícia Militar (GATE), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Guarda Municipal, BHTrans, Polícia Federal (PF), Comissão Nacional de Energia Nuclear, secretaria de estado de Meio Ambiente, Fundação Ezequiel Dias, secretaria de estado de Saúde, secretaria municipal de Saúde e Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, além do Núcleo de Articulação Minas 2016.
"Neste exercício pretendemos uma coordenação interagências. Aqui nós estamos atuando em três fases, utilizando três situações hipotéticas. Primeiro, uma situação de ataque químico, no qual existe o desdobramento de toda a identificação do agente utilizado e a parte de descontaminação e evacuação dos feridos para os postos médicos da cidade", explica o coronel Júlio César Rolszt, do exército.
Na dinâmica realizada no estádio da Pampulha, voluntários atuaram como possíveis vítimas e passaram pelo processo de descontaminação e socorro médico. Os casos de maior gravidade foram deslocados para o hospital de referência – João XXII, no bairro Santa Efigênia – a fim de testar a estrutura do atendimento disponibilizado para o caso de ataque químico, biológico, radioativo e nuclear (QBRN).
Peritos da Polícia Civil também atuaram na área do suposto ataque e recolheram material que foi enviado para análise da Fundação Ezequiel Dias (Funed), também com o objetivo de verificar a estrutura para identificação do artefato utilizado.
Para o secretário executivo da Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio 2016 e coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle Regional, Vicente Salgado, os treinamentos das forças de segurança fazem parte do legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
"É uma preparação que se iniciou na Copa do Mundo e vem sendo reforçada a cada dia. A integração entre os órgãos vem aumentando, a capacitação técnica das pessoas vem se ampliando e novas ferramentas disponíveis, principalmente pra comando e controle, vem sendo implementadas. Tudo isso contribui para o aprimoramento do nosso sistema de segurança", afirma o secretário executivo.
Após a simulação do ataque químico, foram realizadas outras duas atividades: as neutralizações de uma suspeita de explosivo com atuação do esquadrão antibomba da PF e de um objeto suspeito, abandonado na esplanada do Mineirão, por parte do GATE.
Segundo o tenente Paulo Matos, subcomandante do esquadrão antibombas do GATE, os treinamentos são oportunidades para verificar a atuação da equipe na prática. "Temos vários equipamentos, várias estratégias, várias técnicas para fazer a identificação.
(com Agência Minas).