Desde a Copa das Confederações, houve um aumento de 75% do número de quartos disponíveis na capital mineira, conforme Patrícia. Grande parte dos novos empreendimentos foi beneficiada por uma série de incentivos oferecidos pela Lei Municipal 9.952, de 2010, e por facilitações oferecidas pela prefeitura. A presidente da ABIH-MG estima que depois desse período de alta nas ofertas, a taxa de ocupação dos hotéis diminuiu em 30%.
Patrícia admite que houve uma ligeira melhora nas ocupações em relação ao ano passado, mas o preço médio das diárias caiu 30% em comparação com o período da Copa, diminuindo o faturamento dos investidores. "Estamos sofrendo. O preço médio das diárias caiu e o os custos aumentaram, como água e luz. Precisamos valorizar mais o turismo", destaca Coutinho.
Audiência pública
Em abril do ano passado, a crise no setor hoteleiro de Belo Horizonte foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Outra queixa de Patrícia Coutinho está ligada à política de atração de eventos para Belo Horizonte. Segundo ela, isso é pouco explorada. A presidente da ABIH-MG reclama que o Expominas e o Minascentro são pouco aproveitados para o turismo de negócios na capital.
Olimpíada
Nem mesmo os 10 jogos de futebol que o estádio Mineirão receberá durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro serviram para dar um "oxigênio" extra ao setor hoteleiro. "Até o momento, não houve um aumento significativo nas ocupações dos hotéis. A gente espera que os confrontos das fases finais, assim que estiverem definidos os países, o número de turistas aumente", comenta Patrícia.
Patrimônio Mundial
O título de Patrimônio Cultural da Humanidade recebido pelo Conjunto Arquitetônico da Pampulha deu um certo alento à rede hoteleira. A expectativa da ABIH-MG é de que haja um aumento de 30% no número de turistas a cada ano em BH..